Entre
os dias acontecerá em Managuá, capital da Nicaraguá, entre os dias 17 e 22 de
agosto o 17º Congresso Latino Americano e Caribenho de Estudantes, da OCLAE
(Organização Continental Latino Americano e Caribenha de Estudantes.
O
evento pretende reunir 5 mil jovens e estudantes de todo o continente.
Em
um importante momento de avanço dos governos de esquerda e progressistas na
América Latina, a participação da juventude se torna essencial para
conscientização, debate e aprofundamento do processo em curso.
2014
é um ano crucial para avanços no continente: com eleições esse ano no Brasil,
onde Dilma busca a reeleição para avançar com reformas necessárias para o
avanço do projeto popular e democrático, com as constantes tentativas de
desestabilização imperialista do processo bolivariano que Nicolás Maduro leva
adiante na Venezuela somado a mais uma investida do mercado financeiro contra a
Argentina, ao processo eleitoral na Bolívia onde Evo Morales tenta a reeleição,
a vitória de Santos na Colômbia que atravessa uma histórica tentativa de
apaziguamento interno, a recente vitória de Bachelet no Chile, com apoio do
Partido Comunista Chileno e com a perspectiva de reeleição da Frente Ampla, de
Mujica, no Uruguai, temos um cenário onde a juventude precisa estar presente e
consciente de seu estratégico papel no desenrolar de todos esses processos.
Para
Mateus Fiorentini, secretário executivo da organização, “o CLAE se apresenta
nesse contexto como uma ferramenta importante, resultado de um frutífero
processo de mobilização da juventude em todo o mundo, que podemos colocar como
um divisor de águas. Das gigantescas mobilizações dos estudantes chilenos até
as multidões de jovens brasileiros que foram às ruas em junho de 2013″. O
secretário prossegue afirmando que “não agrada nem um pouco ao imperialismo o
avanço desse processo democrático, soberano e popular que se instalou na região
e uma boa prova disso é o nível de radicalização da ultra direita na Colômbia
depois da reeleição de Santos. Neste cenário a resposta dos movimentos sociais
e forças de esquerda e progressistas deve ser construir uma agenda positiva e
unificada desses setores rumo a mudanças estruturais nos nossos países e o
aprofundamento do processo de integração. Se a ação do imperialismo é boicotar
a integração a nossa resposta deve ser mais integração justa, soberana e
solidária”.
O
17º CLAE é dedicado a memória do comandante Hugo Chávez e relembra alguns
marcos importantes nas lutas dos povos de nosso continente: os 25 anos da
Revolução Sandinista, os 50 anos da Federação de Estudantes Secundaristas da
Nicaraguá e os 100 anos da União Nacional dos Estudantes da Nicaraguá.
Clique aqui para ver a programação completa.
Por Thiago Cassis
Nenhum comentário:
Postar um comentário